terça-feira, 27 de março de 2012

Mensagem


Deficiente

Deficiente... é aquele que não consegue modificar sua vida, aceitando as imposições de outras
pessoas ou da sociedade em que vive, sem ter consciência de que é dono do seu destino.

Louco... é quem não procura ser feliz com o que possui.

Cego... é aquele que não vê seu próximo morrer de frio, de fome, de miséria. E só tem olhos
para seus míseros problemas e pequenas dores.

Surdo... é aquele que não tem tempo de ouvir um desabafo de um amigo, ou o apelo de um irmão. Pois está sempre apressado para o trabalho .

Mudo... é aquele que não consegue falar o que sente e se esconde por trás da máscara da hipocrisia.

Paralítico... é quem não consegue andar na direção daqueles que precisam de sua ajuda.

Diabético... é quem não consegue ser doce, sem sofrer por isso...

Anão... é quem não sabe deixar o amor crescer.

E, finalmente, a pior das deficiências é ser "miserável", pois "Miseráveis" são todos que não conseguem falar com Deus.

Mário Quintana

sábado, 24 de março de 2012

Síndrome de Down





No dia da síndrome de Down, Dilma destaca ações para a inclusão


21/03/2012 - 21h05 | da Folha.com


DE BRASÍLIA
No Dia Internacional da Síndrome de Down, a presidente Dilma Rousseff, divulgou nota nesta quarta-feira, destacando ações do país para a inclusão social.

Segundo a presidente, há um empenho do governo para que "a deficiência não seja utilizada como motivo de impedimento à realização dos sonhos".

O texto ressalta que no ano passado foi lançado o Plano Nacional dos Direitos da Pessoa com Deficiência - Viver sem Limite, que articula políticas de acesso à educação, inclusão social, atenção à saúde e acessibilidade, com investimentos de mais de R$ 7 bilhões.

Segundo o documento, "o objetivo é garantir direitos, apoiar e estimular milhões de brasileiros com a síndrome e outros tipos de deficiência, para que tenham uma vida plena, integrada à sociedade".

"Nesta data especial, quero saudar os que têm a síndrome, seus familiares e amigos e todos os que de alguma forma são seus apoiadores".

Dilma lembrou que a comemoração da data internacionalmente é uma conquista brasileira.

"Hoje, graças a uma iniciativa do Brasil, 193 países estão celebrando o Dia Internacional da Síndrome de Down. A data foi adotada em 2006 pela Down Syndrome International, entidade que congrega associações de síndrome de Down de todo o mundo. Mas só em novembro do ano passado, por proposta do Brasil, com o copatrocínio de outros 78 Estados membros da ONU, a data foi oficializada e será comemorada sempre no dia 21 de março".

"Trata-se de um dia de celebração, de reflexão e de apontarmos para a inclusão das pessoas com a síndrome", disse.

sábado, 10 de março de 2012

Parecer Descritivo ou Relatório do Aluno

 

 Dicas para fazer Parecer descritivo do aluno...o que você precisa saber?



Considerações

“Por que é importante registrar? O ato de conhecer é permanente? Então está implícito o conhecimento como ato social e que esse educador fez história. Não existe sujeito do conhecimento sem apropriação de história. É o registro que historifica o processo para a conquista do produto histórico. Possibilita também a apropriação e socialização da memória, como história desse processo.” (Freire, M. 1989,p.5)


ANTES DE MAIS NADA, VAMOS LEMBRAR QUE...

• Cada aluno é único e diferente. Pareceres iguais pressupõe alunos iguais;
• O parecer descritivo deve complementar aquilo que foi registrado na página de habilidades. Portanto, não transcreva-as;
• Precisamos ter um olhar inter e transdisciplinar. Portanto, vale abranger todos os campos do saber que de alguma forma se sobressaem no aluno. Mas não deixe de registrar especialmente, a Língua Portuguesa e a Matemática;
• Lembre-se que o parecer descritivo é um documento que será utilizado na confecção do histórico escolar do aluno. Portanto, cuidado com as expressões pejorativas, julgamentos ou ambigüidades;
• Principalmente para os alunos do Ciclo I de aprendizagem, registrar o nível de escrita.

DESAFIOS DO PROFESSOR

• Prestar atenção em todos os alunos e em cada aluno;
• Reunir o máximo de informações possíveis sobre o aluno, tanto no contexto individual quanto nas suas relações com o meio;
• Considerar os instrumentos de avaliação;
• Priorizar as produções;
• Explicitar o desenvolvimento do aluno, considerando os aspectos sociais, cognitivos e psicomotores;
• Priorizar os aspectos cognitivos e comportamentais;
• Vincular o parecer à proposta pedagógica, aos planos de estudo e aos planos de trabalho;
• Indicar estratégias para a superação das dificuldades;
• Apontar a participação, a interação, a colaboração;
• Refletir profundamente sobre a ação educativa;
• Despir-se de concepções sócio-afetivas e emocionais sem desumanizar-se.

“A escrita – representação da fala, re-apresenta o que nossa consciência pedagógica se deflagra”. (Freire, M. 1989, p.5).


PONTOS DE ATENÇÃO

• Registros de avaliação exigem exercício do professor:
• de prestar atenção nas manifestações dos alunos (orais e escritas);
• de descrever e refletir teoricamente sobre tais manifestações;
• de partir para ações ou encaminhamentos ao invés de permanecer nas constatações.

O QUE NÃO DEVEMOS FAZER?

• Listar apenas algumas habilidades aleatoriamente sem uma conexão;
• Enfatizar apenas as habilidades que o aluno ainda não adquiriu, aparentando muitas vezes, que o “problema” é irreversível.
EX. “o aluno não conhece”, “não sabe”, “não realiza”, etc...

SUGESTÃO: Substituir por “ainda não conhece” ou“precisa desenvolver” ou “será necessário trabalhar”


O QUE FAZER?

• Abordar questões COGNITIVAS que revelam a observação ou compreensão do aluno em seus estágios de desenvolvimento;
• Analisar as possibilidades do aluno se desenvolver, de ir além naquela habilidade ainda não adquirida;
• Descrever o desenvolvimento próprio de cada criança destacando seus avanços e conquistas;
• Expor as necessidades e intervenções a serem feitas durante o processo de ensino-aprendizagem.

O QUE PRECISAMOS SABER?

• Que habilidades e conhecimentos foram trabalhados com o aluno?
• Quais os avanços que o mesmo vem demonstrando nestas áreas?
• Apresenta alguma área a ser melhor desenvolvida?
• Que sugestões você oferece neste sentido?
• Atividade? Jogos? Leituras? Que trabalhos você vem realizando junto aos alunos?
• Como o aluno se refere ao seu desenvolvimento neste período?

REDIGINDO O PARECER...

• Levar em conta os destinatários;
• Utilizar linguagem cuidada, clara, simples, precisa e adequada ao público;
• Considerar o caráter oficial do documento;
• Observar ortografia, concordância e formatação;
• Nomear os pareces;
• Evitar palavras diminutivas;
• Utilizar verbos e expressões que indiquem processo; Utilizar linguagem cuidada, clara, simples, precisa e adequada ao público;
• Considerar o caráter oficial do documento;
• Observar ortografia, concordância e formatação;
• Evitar palavras diminutivas;
• Utilizar verbos e expressões que indiquem processo;
• Evitar contradições
• Evitar comparações;
• Evitar contradições
• Evitar comparações;
• Ser coerente;

COMO INICIAR UM PARECER

• “Percebe-se o progresso de... durante este trimestre em...”
• “Com base nos objetivos trabalhados no trimestre, foi possível observar que o aluno...”
• “Observando o desempenho da aluna..., foi constatado que neste trimestre...”
• “Com base nas avaliações realizadas, foi possível constatar que a aluna... identifica...”

ESCREVENDO SOBRE O DESENVOLVIMENTO COGNITIVO

• “Demonstra um ótimo/bom aproveitamento na aquisição da leitura e escrita.”
• “Lê com fluência diferentes textos, fazendo conexões com a realidade.”
• “Lê e interpreta os textos trabalhados em aula sem maiores dificuldades.”
• “Escreve, ordena e amplia frases, formando textos coerentes e lógicos.”

ESCREVENDO SOBRE A PARTICIPAÇÃO/CONVÍVIO SOCIAL

• "Demonstra respeito pelos colegas e professores";
• "Colabora nas atividades coletivas, atuando em grupo";
• "Aceita sugestões da professora e dos colegas";
• "Contribui para a integração e o crescimento do grupo".

PARA REFLETIR...

“O parecer é, sobretudo a imagem de um trabalho. Ao relatarmos um processo efetivamente vivido, naturalmente encontraremos as representações que lhe dêem verdadeiro sentido”. (Jussara Hoffmann, 1998.

fonte: http://educadoraespecial.blogspot.com

quinta-feira, 8 de março de 2012

MULHER

FELIZ DIA DA MULHER
O JOVEM E O GÊNIO
Texto de Aluisio Cavalcante Jr.



Há muitos anos atrás,

Um jovem de uma pequena cidade perdida no tempo,

Encontrou uma lâmpada maravilhosa.

Esfregou-a, aparecendo em seguida,

Envolto em fumaça,

Um gênio encantado,

Que com uma voz suave e forte disse:


“- Pede o que quiseres meu jovem.

Basta um pedido teu,

Para que eu coloque em tuas mãos,

O maior dos tesouros, entre todos os tesouros,

A maior das belezas, entre todas as belezas,

O maior dos sonhos, entre todos os sonhos...”


O jovem que a tudo escutara pacientemente,

Vendo o gênio silenciar, respondeu:


“- Bondoso gênio.

O maior dos tesouros,

A maior das belezas,

O maior dos sonhos,

Não poderás jamais dá-los a mim,

Pois eles voam nas asas de um pássaro

Que escolhe em quais céus deve voar.


Não podem pertencer a um homem,

Pois voam pelo mundo

Dando valor às esperanças,

Semeando a beleza das revoluções,

Gerando os sonhos de liberdade...”


“- E que pássaro é este que não posso dar-te, meu jovem?”

Perguntou o gênio.


“- Ainda não descobristes?”

Respondeu o jovem sorrindo.


“- Chama-se MULHER!”
http://sonhosdeumprofessor.blogspot.com/


Minha homenagem a nós MULHERES.
Meu agradecimento ao nosso DEUS por ter nascido mulher, por ter uma linda filha mulher, pela doçura e simplicidade da minha mãe, pela força, pela coragem, pelo legado que nos foi e tem sido repassado através das mulheres guerreiras e vitoriosas da nossa  descendência e o principal pela importância da FÉ incondicional em DEUS que sempre nos foi ensinado através de palavras que ecoam em nossas mentes refletidas em boa vontade, em sorrisos, em AMOR...
 



segunda-feira, 5 de março de 2012

BULLYING?




Quando nem se falava em Bullying, eu então cursando Pós em Psico, juntamente com minha amiga Cris, discutíamos o tema do nosso TCC e nos inquietava a questão da violência que presenciávamos constantemente em nossos trabalhos, foi então que em buscas, aqui mesmo na Internet, descobrimos o termo desconhecido até então. Compramos livros, baixamos conteúdos, matérias, artigos enfim, desenvolvemos o nosso Trabalho com muito afinco o que nos garantiu sucesso.

Daí então, nós que de alguma forma dormimos no ponto, passamos a observar que o tema havia sido descoberto, ou seja, estava aparecendo na mídia, sendo difundido, o que pra nós foi maravilhoso. 

E o nosso TCC tá lá na nossa querida UPE, aqui em Garanhuns, novidades nas definições não há, apenas novos casos e personagens pra este tema presente, constante em nosso cotidiano.

Assim, aqui fica o meu apelo pra nós, enquanto pessoas, Educadores, sabendo que uma vez conhecedores jamais poderemos nos omitir diante dos fatos e procurar ajudar de forma bem singular, nem precisa se expor apenas demonstrar interesse inibindo assim o possível agressor, que certamente não nos será desconhecido já que convivemos num mesmo ambiente e este que se propõe a ser puramente EDUCACIONAL.     

O que é Bullying?


Bullying é um termo da língua inglesa (bully = “valentão”) que se refere a todas as formas de atitudes agressivas, verbais ou físicas, intencionais e repetitivas, que ocorrem sem motivação evidente e são exercidas por um ou mais indivíduos, causando dor e angústia, com o objetivo de intimidar ou agredir outra pessoa sem ter a possibilidade ou capacidade de se defender, sendo realizadas dentro de uma relação desigual de forças ou poder.
bullying se divide em duas categorias: a) bullying direto, que é a forma mais comum entre os agressores masculinos e b) bullying indireto, sendo essa a forma mais comum entre mulheres e crianças, tendo como característica o isolamento social da vítima. Em geral, a vítima teme o(a) agressor(a) em razão das ameaças ou mesmo a concretização da violência, física ou sexual, ou a perda dos meios de subsistência.
bullying é um problema mundial, podendo ocorrer em praticamente qualquer contexto no qual as pessoas interajam, tais como escola, faculdade/universidade, família, mas pode ocorrer também no local de trabalho e entre vizinhos. Há uma tendência de as escolas não admitirem a ocorrência do bullyingentre seus alunos; ou desconhecem o problema ou se negam a enfrentá-lo. Esse tipo de agressão geralmente ocorre em áreas onde a presença ou supervisão de pessoas adultas é mínima ou inexistente. Estão inclusos no bullying os apelidos pejorativos criados para humilhar os colegas.
As pessoas que testemunham o bullying, na grande maioria, alunos, convivem com a violência e se silenciam em razão de temerem se tornar as “próximas vítimas” do agressor. No espaço escolar, quando não ocorre uma efetiva intervenção contra o bullying, o ambiente fica contaminado e os alunos, sem exceção, são afetados negativamente, experimentando sentimentos de medo e ansiedade.
As crianças ou adolescentes que sofrem bullying podem se tornar adultos com sentimentos negativos e baixa autoestima. Tendem a adquirir sérios problemas de relacionamento, podendo, inclusive, contrair comportamento agressivo. Em casos extremos, a vítima poderá tentar ou cometer suicídio.
O(s) autor(es) das agressões geralmente são pessoas que têm pouca empatia, pertencentes à famílias desestruturadas, em que o relacionamento afetivo entre seus membros tende a ser escasso ou precário. Por outro lado, o alvo dos agressores geralmente são pessoas pouco sociáveis, com baixa capacidade de reação ou de fazer cessar os atos prejudiciais contra si e possuem forte sentimento de insegurança, o que os impede de solicitar ajuda.
No Brasil, uma pesquisa realizada em 2010 com alunos de escolas públicas e particulares revelou que as humilhações típicas do bullying são comuns em alunos da 5ª e 6ª séries. As três cidades brasileiras com maior incidência dessa prática são: Brasília, Belo Horizonte e Curitiba.
Os atos de bullying ferem princípios constitucionais – respeito à dignidade da pessoa humana – e ferem o Código Civil, que determina que todo ato ilícito que cause dano a outrem gera o dever de indenizar. O responsável pelo ato de bullying pode também ser enquadrado no Código de Defesa do Consumidor, tendo em vista que as escolas prestam serviço aos consumidores e são responsáveis por atos debullying que ocorram dentro do estabelecimento de ensino/trabalho.

sexta-feira, 2 de março de 2012

INCLUSÃO

O psicólogo e escritor Emílio Figueira, 42, em sua casa, em São Paulo

28/02/2012 - 08h01

Psicólogo com paralisia cerebral defende inclusão escolar

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FILIPE OLIVEIRA
COLABORAÇÃO PARA A FOLHA
 
A paralisia cerebral dificulta a fala e a coordenação motora, mas não a produção intelectual do psicólogo paulistano Emílio Figueira, 42.
A deficiência não o impede de estudar, escrever, ler, atualizar seus sete blogs e ministrar aulas on-line. Passa a maior parte do tempo em casa, no computador, no qual digita usando só a mão direita.



O psicólogo e escritor Emílio Figueira, 42, em sua casa, em São Paulo
Para ele, o empenho da sua família no seu desenvolvimento foi um fator que o tornou um exemplo bem-sucedido de inclusão.
Na década de 70, inclusão não era uma palavra conhecida. O foco das instituições voltadas a deficientes era adaptá-los à sociedade.
Hoje o modelo se inverteu: é a sociedade que deve mudar para incluir os deficientes. "Até os anos 80, éramos vistos como coitadinhos. Tudo era cultura assistencialista. Mas nos organizamos e saímos do isolamento."

Editoria de Arte/Folhapress
Na adolescência, Emílio se mudou para Guaraçaí, (397 km de São Paulo), onde frequentou pela primeira vez uma escola regular. Vida normal! Nadava, jogava bola, ia a bailes. Viver entre garotos sem deficiência foi essencial ao seu crescimento, diz.
Aos 16, teve o primeiro livro publicado, de poemas. Não parou mais: calcula ter escrito 70, metade jogou fora. A obra mais recente, "O Que é Educação Inclusiva" (Brasiliense, R$ 19), trata de um dos seus temas favoritos.
A convivência entre pessoas com e sem deficiência traz vantagens para todos, prega. "Se você educar uma criança com deficiência entre iguais, não haverá estímulos. Mas, se ela for para uma escola normal, se autoestimulará."
Nas faculdades, diz ele, o pior é a falta de material adaptado, como livros em braille: "Grande parte delas faz vista grossa para isso. O caminho é fazer movimento".
Emílio considera a legislação brasileira sobre inclusão avançada, mas vê armadilhas na maneira como a Lei de Cotas (obriga empresas com mais de cem funcionários a reservar 5% das vagas a deficientes) vem sendo conduzida. "As empresas oferecem ou cargos baixos ou com alto nível de exigência. E dão a desculpa que há vagas, mas não há gente qualificada."
Apesar das suas conquistas, há muitas coisas que gostaria de fazer, mas não pode.Dirigir, por exemplo. "Falar que eu levo uma vida totalmente normal é demagogia."


O psicólogo conta que deseja viver uma história de amor, e a internet é sua aliada na busca. Contatos virtuais ajudam, segundo ele, a diminuir o estigma. "É possível conhecer a pessoa por dentro antes do primeiro encontro."
Emílio quer escrever um livro sobre sua experiência nos sites de relacionamento. "Espantei Mais Uma!" será o título. "Eu começava a conversa com as moças e na segunda mensagem já revelava minha deficiência. A maioria nunca mais me respondia. Cheguei a ter relacionamentos com duas, de uma gostei de verdade. Pensamos em nos casar, mas a família dela não deixou. Mas não me abalo fácil: continuo nos sites, tenho fé."

FONTE:   http://www1.folha.uol.com.br