sexta-feira, 29 de março de 2013

Celebremos a verdadeira Páscoa

Celebração da Páscoa: seus símbolos e tradições


Do hebreu Peseach, Páscoa significa a passagem da escravidão para a liberdade. É a maior festa do cristianismo e, naturalmente, de todos os cristãos, pois nela se comemora a Passagem de Cristo - "deste mundo para o Pai", da "morte para a vida", das "trevas para a luz".

Considerada, essencialmente, a Festa da Libertação, a Páscoa é uma das festas móveis do nosso calendário, vindo logo após a Quaresma e culminando na Vigília Pascal. A Páscoa acontece no primeiro domingo depois da lua cheia, nem antes de 22 de março nem depois de 25 de abril.

“Por que não se pode comer carne na Quarta-Feira de Cinzas e na Sexta-Feira da Paixão?” 

A Igreja Católica recomenda que, na Quarta-Feira de Cinzas e também na Sexta-Feira Santa, os fiéis jejuem e se abstenham de carne. A Igreja não considera pecado a quebra desta tradição que vem sendo mantida geração após geração. A abstinência da carne nesse período deixou de ser obrigatória. Conforme manda a tradição, além de não poder comer carne, na sexta-feira santa seria proibido até mesmo realizar qualquer tipo de atividade, pelo menos até o meio dia. No passado, as mulheres sequer varriam suas casas. Não se podia também pagar ou receber alguma conta.

A atual norma da igreja é que sejam praticados atos de penitência na quarta-feira de cinzas e na sexta-feira santa, como forma de sacrifício pela morte de Cristo e também com um gesto de solidariedade para com as pessoas que padecem de fome. Nesse caso, o fiel é aconselhado a fazer apenas uma refeição e abdicar-se de alguma coisa que goste muito, como o refrigerante, o sorvete ou o cigarro, por exemplo.

Símbolos da Páscoa

Os símbolos da Páscoa no mundo são: o cordeiro (representa o sacrifício do Cordeiro de Deus, que tira os pecados do mundo); as luzes, velas e fogueiras (significam a chama da luz e da esperança); os ovos (simbolizam o nascimento, a nova vida que retorna à natureza, visto que a existência de muitos animais tem sua origem no ovo); os coelhos (representam o nascimento e a nova vida, em razão de sua fertilidade, pois são animais que se reproduzem rapidamente e em grande escala).

Os cristãos primitivos da Mesopotâmia foram os primeiros a usar ovos coloridos na Páscoa para representar a alegria da ressurreição e o reconhecimento do sacrifício. A tradição de oferecer ovos veio da China. Séculos atrás os orientais se preocupavam em envolver os ovos naturais em cascas de cebola, cozinhando-os com beterraba. Quando retirados da água quente, apresentavam desenhos nas cascas.

O costume de presentear ovos chegou ao Egito e à Pérsia. As pessoas passaram a tingir ovos com alegres cores, presenteando-os aos amigos na Festa da Primavera. Os persas acreditavam que a Terra havia saído de um ovo gigante. Para os egípcios, o coelho simbolizava o nascimento e a nova vida. Existem algumas versões para explicar a substituição de ovos naturais pelos de chocolate. A hipótese mais provável é a que se refere à indústria de chocolate, iniciada pelo holandês Van Houtem, em 1828.

Depois da morte de Jesus Cristo, os cristãos consagraram o hábito de comemorar a Páscoa como lembrança da ressurreição. No século XVIII, a Igreja o adotou, oficialmente, visto ser Cristo o cordeiro pascal.



fonte: http://www.vecgaranhuns.com/


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