|  | ||
Quando nem se falava em Bullying, eu então cursando Pós em Psico, juntamente com minha amiga Cris, discutíamos o tema do nosso TCC e nos inquietava a questão da violência que presenciávamos constantemente em nossos trabalhos, foi então que em buscas, aqui mesmo na Internet, descobrimos o termo desconhecido até então. Compramos livros, baixamos conteúdos, matérias, artigos enfim, desenvolvemos o nosso Trabalho com muito afinco o que nos garantiu sucesso.
Daí então, nós que de alguma forma dormimos no ponto, passamos a observar que o tema havia sido descoberto, ou seja, estava aparecendo na mídia, sendo difundido, o que pra nós foi maravilhoso.
E o nosso TCC tá lá na nossa querida UPE, aqui em Garanhuns, novidades nas definições não há, apenas novos casos e personagens pra este tema presente, constante em nosso cotidiano.
Assim, aqui fica o meu apelo pra nós, enquanto pessoas, Educadores, sabendo que uma vez conhecedores jamais poderemos nos omitir diante dos fatos e procurar ajudar de forma bem singular, nem precisa se expor apenas demonstrar interesse inibindo assim o possível agressor, que certamente não nos será desconhecido já que convivemos num mesmo ambiente e este que se propõe a ser puramente EDUCACIONAL.
O que é Bullying?
Bullying é  um termo da língua inglesa (bully = “valentão”) que se refere a todas  as formas de atitudes agressivas, verbais ou físicas, intencionais e  repetitivas, que ocorrem sem motivação evidente e são exercidas por um  ou mais indivíduos, causando dor e angústia, com o objetivo de intimidar  ou agredir outra pessoa sem ter a possibilidade ou capacidade de se  defender, sendo realizadas dentro de uma relação desigual de forças ou  poder.
O bullying se divide em duas categorias: a) bullying direto, que é a forma mais comum entre os agressores masculinos e b) bullying indireto,  sendo essa a forma mais comum entre mulheres e crianças, tendo como  característica o isolamento social da vítima. Em geral, a vítima teme  o(a) agressor(a) em razão das ameaças ou mesmo a concretização da  violência, física ou sexual, ou a perda dos meios de subsistência.
O bullying é  um problema mundial, podendo ocorrer em praticamente qualquer contexto  no qual as pessoas interajam, tais como escola, faculdade/universidade,  família, mas pode ocorrer também no local de trabalho e entre vizinhos.  Há uma tendência de as escolas não admitirem a ocorrência do bullyingentre  seus alunos; ou desconhecem o problema ou se negam a enfrentá-lo. Esse  tipo de agressão geralmente ocorre em áreas onde a presença ou  supervisão de pessoas adultas é mínima ou inexistente. Estão inclusos  no bullying os apelidos pejorativos criados para humilhar os colegas.
As  pessoas que testemunham o bullying, na grande maioria, alunos, convivem  com a violência e se silenciam em razão de temerem se tornar as  “próximas vítimas” do agressor. No espaço escolar, quando não ocorre uma  efetiva intervenção contra o bullying,  o ambiente fica contaminado e os alunos, sem exceção, são afetados  negativamente, experimentando sentimentos de medo e ansiedade.
As crianças ou adolescentes que sofrem bullying podem  se tornar adultos com sentimentos negativos e baixa autoestima. Tendem a  adquirir sérios problemas de relacionamento, podendo, inclusive,  contrair comportamento agressivo. Em casos extremos, a vítima poderá  tentar ou cometer suicídio.
O(s)  autor(es) das agressões geralmente são pessoas que têm pouca empatia,  pertencentes à famílias desestruturadas, em que o relacionamento afetivo  entre seus membros tende a ser escasso ou precário. Por outro lado, o  alvo dos agressores geralmente são pessoas pouco sociáveis, com baixa  capacidade de reação ou de fazer cessar os atos prejudiciais contra si e  possuem forte sentimento de insegurança, o que os impede de solicitar  ajuda.
No Brasil, uma pesquisa realizada em 2010 com alunos de escolas públicas e particulares revelou que as humilhações típicas do bullying são  comuns em alunos da 5ª e 6ª séries. As três cidades brasileiras com  maior incidência dessa prática são: Brasília, Belo Horizonte e Curitiba.
Os atos de bullying ferem  princípios constitucionais – respeito à dignidade da pessoa humana – e  ferem o Código Civil, que determina que todo ato ilícito que cause dano a  outrem gera o dever de indenizar. O responsável pelo ato de bullying pode  também ser enquadrado no Código de Defesa do Consumidor, tendo em vista  que as escolas prestam serviço aos consumidores e são responsáveis por  atos debullying que ocorram dentro do estabelecimento de ensino/trabalho.
    
 
Nenhum comentário:
Postar um comentário